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Denver, CO, EUA, Fevereiro de 2025
Foi uma experiência única participar do evento Standard of Care and Designing the Future, evento promovido pela Cochlear. Em uma atmosfera incrível foram reunidos participantes de diversos países, incluindo brasileiros, para elaboração de um protocolo de atuação em implantes cocleares e promover a discussão de avanços e desafios da reabilitação auditiva.

O evento permitiu estabelecer normas e critérios teóricos e práticos para a utilização de implantes cocleares em adultos e crianças, fundamentais para direcionar recursos na saúde pública e aprimorar a prática clínica na saúde suplementar. A troca de conhecimento foi intensa, destacando a necessidade de abordagens padronizadas para garantir melhores resultados aos pacientes.

Além do conteúdo técnico e científico, foi bom reencontrar novos e velhos amigos, grandes nomes da especialidade. Momentos valiosos de aprendizado e troca de experiências que fortalecem a atuação profissional e impulsionam inovações na nossa área.

Eventos como o SoC são essenciais para crescimento profissional e evolução de nossos conceitos. A definição de protocolos não só direciona recursos e esforços, mas também vislumbra um bem maior: os resultados consistentes que aprimoram a utilização e performance dos dispositivos. Alem disso, ações como essas buscam garantir maior acesso e universalidade de tecnologias auditivas avançadas e essenciais, transformando vidas!

Dr Iulo Barauna

Denver, CO, EUA, Fevereiro de 2025
Foi uma experiência única participar do evento Standard of Care and Designing the Future, evento promovido pela Cochlear. Em uma atmosfera incrível foram reunidos participantes de diversos países, incluindo brasileiros, para elaboração de um protocolo de atuação em implantes cocleares e promover a discussão de avanços e desafios da reabilitação auditiva.

O evento permitiu estabelecer normas e critérios teóricos e práticos para a utilização de implantes cocleares em adultos e crianças, fundamentais para direcionar recursos na saúde pública e aprimorar a prática clínica na saúde suplementar. A troca de conhecimento foi intensa, destacando a necessidade de abordagens padronizadas para garantir melhores resultados aos pacientes.

Além do conteúdo técnico e científico, foi bom reencontrar novos e velhos amigos, grandes nomes da especialidade. Momentos valiosos de aprendizado e troca de experiências que fortalecem a atuação profissional e impulsionam inovações na nossa área.

Eventos como o SoC são essenciais para crescimento profissional e evolução de nossos conceitos. A definição de protocolos não só direciona recursos e esforços, mas também vislumbra um bem maior: os resultados consistentes que aprimoram a utilização e performance dos dispositivos. Alem disso, ações como essas buscam garantir maior acesso e universalidade de tecnologias auditivas avançadas e essenciais, transformando vidas!

Dr Iulo Barauna

Nosso time 🏆

Nosso time 🏆

Vivemos em uma era de avanços tecnológicos surpreendentes na medicina, onde inovação e acesso nem sempre caminham juntos. Inovações, como próteses auditivas implantáveis, têm o poder de transformar vidas. No entanto, o custo dessas tecnologias muitas vezes cria barreiras, especialmente para as populações mais afetadas por condições de alta prevalência. Isso nos coloca diante de uma encruzilhada importante: como equilibrar os custos de inovação com a sustentabilidade do sistema de saúde? E como remunerar quem investe neste setor de forma justa e responsável?
Operadoras de saúde, como a Bradesco Saúde, enfrentam desafios únicos. Por um lado, precisam proporcionar excelência no atendimento. Por outro, devem garantir retorno financeiro para seus investidores, tudo isso em um cenário onde materiais de alto custo são frequentemente usados de forma ineficiente, muitas vezes de forma inapropriada, encarecendo toda uma cadeia. Essa dinâmica nos lembra teorias econômicas que alertam: quando recursos são mal utilizados, todos perdem. A teoria que aborda esse conceito é conhecida como "Tragédia dos Comuns" (Tragedy of the Commons). Essa teoria descreve uma situação em que indivíduos, ao usarem recursos compartilhados de forma excessiva ou irresponsável para benefício próprio, acabam prejudicando o coletivo
Foi um privilégio o convite e poder compartilhar tais reflexões em uma aula na Bradesco Seguros, Rio de Janeiro, discutindo os impactos positivos que tecnologias médicas bem indicadas podem oferecer. Quando utilizadas de forma criteriosa, não só promovem qualidade de vida, mas tb ajudam a construir um modelo de saúde mais sustentável
A troca de experiências entre gestores de saúde e médicos que atuam diretamente no atendimento é fundamental para alinhar perspectivas e buscar soluções práticas e inovadoras. Repensar o negócio da saúde exige essa integração. O equilíbrio entre lucro financeiro e benefício social deve ser prioridade. Todos os envolvidos, pacientes, operadoras, profissionais e investidores – precisam enxergar SIM o valor gerado em cifras, mas tb em vidas transformadas. Porque afinal, uma inovação que não atinge quem mais precisa perde seu propósito essencial.

Vivemos em uma era de avanços tecnológicos surpreendentes na medicina, onde inovação e acesso nem sempre caminham juntos. Inovações, como próteses auditivas implantáveis, têm o poder de transformar vidas. No entanto, o custo dessas tecnologias muitas vezes cria barreiras, especialmente para as populações mais afetadas por condições de alta prevalência. Isso nos coloca diante de uma encruzilhada importante: como equilibrar os custos de inovação com a sustentabilidade do sistema de saúde? E como remunerar quem investe neste setor de forma justa e responsável?
Operadoras de saúde, como a Bradesco Saúde, enfrentam desafios únicos. Por um lado, precisam proporcionar excelência no atendimento. Por outro, devem garantir retorno financeiro para seus investidores, tudo isso em um cenário onde materiais de alto custo são frequentemente usados de forma ineficiente, muitas vezes de forma inapropriada, encarecendo toda uma cadeia. Essa dinâmica nos lembra teorias econômicas que alertam: quando recursos são mal utilizados, todos perdem. A teoria que aborda esse conceito é conhecida como "Tragédia dos Comuns" (Tragedy of the Commons). Essa teoria descreve uma situação em que indivíduos, ao usarem recursos compartilhados de forma excessiva ou irresponsável para benefício próprio, acabam prejudicando o coletivo
Foi um privilégio o convite e poder compartilhar tais reflexões em uma aula na Bradesco Seguros, Rio de Janeiro, discutindo os impactos positivos que tecnologias médicas bem indicadas podem oferecer. Quando utilizadas de forma criteriosa, não só promovem qualidade de vida, mas tb ajudam a construir um modelo de saúde mais sustentável
A troca de experiências entre gestores de saúde e médicos que atuam diretamente no atendimento é fundamental para alinhar perspectivas e buscar soluções práticas e inovadoras. Repensar o negócio da saúde exige essa integração. O equilíbrio entre lucro financeiro e benefício social deve ser prioridade. Todos os envolvidos, pacientes, operadoras, profissionais e investidores – precisam enxergar SIM o valor gerado em cifras, mas tb em vidas transformadas. Porque afinal, uma inovação que não atinge quem mais precisa perde seu propósito essencial.

A reabilitação auditiva e o seguimento audiológico são cruciais para crianças que foram submetidas a implante coclear, pois o dispositivo, por si só, não é suficiente para permitir o desenvolvimento pleno das habilidades auditivas. O implante coclear funciona como uma ferramenta poderosa, mas é o trabalho contínuo de reabilitação e acompanhamento que permite que a criança aproveite ao máximo o potencial desse dispositivo.
Após o implante, é comum que a criança passe por um período de adaptação ao novo estímulo sonoro, pois o cérebro precisa aprender a interpretar os sinais elétricos convertidos pelo implante em sons compreensíveis. Esse processo não é automático, e é aqui que entra a importância da reabilitação auditiva. O papel dos profissionais da fonoaudiologia, junto com a dedicação da família, é essencial para que a criança desenvolva a percepção auditiva, a compreensão da fala e, consequentemente, suas habilidades de comunicação.
O seguimento audiológico é um passo vital para ajustar os parâmetros do implante e garantir que ele esteja oferecendo o melhor desempenho possível. Sem esse acompanhamento, a criança pode perder oportunidades importantes de melhoria, já que o ajuste fino do dispositivo depende de avaliações regulares e de um trabalho conjunto entre familia, fonoaudiólogos e a equipe médica. Além disso, é durante esse seguimento que possíveis problemas técnicos são detectados e ajustados, impedindo a perda de progresso auditivo. Mas o ponto central dessa jornada é entender que a reabilitação não se limita a ensinar a criança a ouvir sons, mas sim a ajudá-la a entender o mundo ao seu redor, desenvolver linguagem, interagir e aprender. É como ensinar um novo idioma; exige paciência, prática e apoio contínuo.
As habilidades auditivas de crianças implantadas estão intimamente ligadas à qualidade da reabilitação e ao compromisso com o seguimento audiológico. Cada conquista, cada palavra nova e cada sorriso ao ouvir um som pela primeira vez é o reflexo do esforço conjunto entre a tecnologia do implante coclear e o trabalho humano de reabilitação. Por isso, investir nessa fase é investir no sucesso de todo o processo

Dr Iulo Barauna

A reabilitação auditiva e o seguimento audiológico são cruciais para crianças que foram submetidas a implante coclear, pois o dispositivo, por si só, não é suficiente para permitir o desenvolvimento pleno das habilidades auditivas. O implante coclear funciona como uma ferramenta poderosa, mas é o trabalho contínuo de reabilitação e acompanhamento que permite que a criança aproveite ao máximo o potencial desse dispositivo.
Após o implante, é comum que a criança passe por um período de adaptação ao novo estímulo sonoro, pois o cérebro precisa aprender a interpretar os sinais elétricos convertidos pelo implante em sons compreensíveis. Esse processo não é automático, e é aqui que entra a importância da reabilitação auditiva. O papel dos profissionais da fonoaudiologia, junto com a dedicação da família, é essencial para que a criança desenvolva a percepção auditiva, a compreensão da fala e, consequentemente, suas habilidades de comunicação.
O seguimento audiológico é um passo vital para ajustar os parâmetros do implante e garantir que ele esteja oferecendo o melhor desempenho possível. Sem esse acompanhamento, a criança pode perder oportunidades importantes de melhoria, já que o ajuste fino do dispositivo depende de avaliações regulares e de um trabalho conjunto entre familia, fonoaudiólogos e a equipe médica. Além disso, é durante esse seguimento que possíveis problemas técnicos são detectados e ajustados, impedindo a perda de progresso auditivo. Mas o ponto central dessa jornada é entender que a reabilitação não se limita a ensinar a criança a ouvir sons, mas sim a ajudá-la a entender o mundo ao seu redor, desenvolver linguagem, interagir e aprender. É como ensinar um novo idioma; exige paciência, prática e apoio contínuo.
As habilidades auditivas de crianças implantadas estão intimamente ligadas à qualidade da reabilitação e ao compromisso com o seguimento audiológico. Cada conquista, cada palavra nova e cada sorriso ao ouvir um som pela primeira vez é o reflexo do esforço conjunto entre a tecnologia do implante coclear e o trabalho humano de reabilitação. Por isso, investir nessa fase é investir no sucesso de todo o processo

Dr Iulo Barauna

Bate-papo super descontraído sobre Barotraumas com essas brilhantes alunas de robótica do Projeto Sesi Darc Robotics!
Meninas, foi uma satisfação enorme poder contribuir e trocar conhecimentos com vocês. Vocês são inspiradoras e é com iniciativas como essa que podemos construir um futuro mais promissor e cheio de inovação.
Continuem acreditando no potencial de vocês e que venham muitas outras conquistas. O futuro está nas mãos de pessoas curiosas e determinadas como vocês!

03/10/2024

Bate-papo super descontraído sobre Barotraumas com essas brilhantes alunas de robótica do Projeto Sesi Darc Robotics!
Meninas, foi uma satisfação enorme poder contribuir e trocar conhecimentos com vocês. Vocês são inspiradoras e é com iniciativas como essa que podemos construir um futuro mais promissor e cheio de inovação.
Continuem acreditando no potencial de vocês e que venham muitas outras conquistas. O futuro está nas mãos de pessoas curiosas e determinadas como vocês!

03/10/2024

Foram três anos de muito trabalho e aprendizado aqui no consultório. Nesse tempo, acompanhei de perto sua evolução e dedicação. Desejo que siga seu caminho com o mesmo carisma e brilhantismo de sempre.
Sucesso, Karina!
Que Deus te acompanhe nessa nova jornada.

Dr. Iulo Barauna
30/09/2024

Foram três anos de muito trabalho e aprendizado aqui no consultório. Nesse tempo, acompanhei de perto sua evolução e dedicação. Desejo que siga seu caminho com o mesmo carisma e brilhantismo de sempre.
Sucesso, Karina!
Que Deus te acompanhe nessa nova jornada.

Dr. Iulo Barauna
30/09/2024

Barotraumas são lesões causadas por mudanças bruscas de pressão, afetando principalmente as cavidades de ar do corpo, como o ouvido médio e os seios da face — áreas comumente tratadas pelos otorrinolaringologistas. Esse trauma ocorre quando há uma diferença de pressão entre o ar presente nessas cavidades e o ambiente externo, o que pode acontecer em situações como viagens aéreas, mergulho, subidas rápidas em montanhas ou durante manobras bruscas em esportes radicais. Essas variações de pressão podem provocar dor, desconforto e, em casos mais graves, levar a danos permanentes.

No ouvido, o barotrauma se manifesta principalmente na tuba auditiva, que conecta o ouvido médio à parte posterior do nariz e da garganta. Quando a tuba auditiva não consegue equilibrar a pressão, surge o chamado barotrauma auricular. Esse quadro pode gerar dor intensa, sensação de ouvido tampado, perda temporária da audição e, em alguns casos, perfuração do tímpano. Nos seios da face, o barotrauma ocorre de maneira semelhante, resultando em dor facial intensa, pressão e até sangramentos nasais.

O barotrauma pode evoluir para complicações sérias caso não seja tratado corretamente. A conduta inicial inclui o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor e desinflamar a região afetada, além de repouso e orientação para evitar futuras exposições aos fatores de risco. Em casos mais graves, como perfurações de tímpano ou danos persistentes, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.

A melhor forma de lidar com o barotrauma é preveni-lo. Práticas simples, como mascar chiclete ou bocejar durante mudanças de altitude, podem ajudar a equalizar a pressão. O uso de sprays nasais descongestionantes e evitar voos ou mergulhos durante quadros de congestão nasal ou gripes também são medidas preventivas importantes. Além disso, manter uma boa saúde respiratória e realizar uma higienização nasal adequada contribuem para a prevenção.

#Barotrauma #Otorrinolaringologia #SaúdeAuditiva

Barotraumas são lesões causadas por mudanças bruscas de pressão, afetando principalmente as cavidades de ar do corpo, como o ouvido médio e os seios da face — áreas comumente tratadas pelos otorrinolaringologistas. Esse trauma ocorre quando há uma diferença de pressão entre o ar presente nessas cavidades e o ambiente externo, o que pode acontecer em situações como viagens aéreas, mergulho, subidas rápidas em montanhas ou durante manobras bruscas em esportes radicais. Essas variações de pressão podem provocar dor, desconforto e, em casos mais graves, levar a danos permanentes.

No ouvido, o barotrauma se manifesta principalmente na tuba auditiva, que conecta o ouvido médio à parte posterior do nariz e da garganta. Quando a tuba auditiva não consegue equilibrar a pressão, surge o chamado barotrauma auricular. Esse quadro pode gerar dor intensa, sensação de ouvido tampado, perda temporária da audição e, em alguns casos, perfuração do tímpano. Nos seios da face, o barotrauma ocorre de maneira semelhante, resultando em dor facial intensa, pressão e até sangramentos nasais.

O barotrauma pode evoluir para complicações sérias caso não seja tratado corretamente. A conduta inicial inclui o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor e desinflamar a região afetada, além de repouso e orientação para evitar futuras exposições aos fatores de risco. Em casos mais graves, como perfurações de tímpano ou danos persistentes, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.

A melhor forma de lidar com o barotrauma é preveni-lo. Práticas simples, como mascar chiclete ou bocejar durante mudanças de altitude, podem ajudar a equalizar a pressão. O uso de sprays nasais descongestionantes e evitar voos ou mergulhos durante quadros de congestão nasal ou gripes também são medidas preventivas importantes. Além disso, manter uma boa saúde respiratória e realizar uma higienização nasal adequada contribuem para a prevenção.

#Barotrauma #Otorrinolaringologia #SaúdeAuditiva

O Transitory Threshold Shift (TTS), em português Rebaixamento temporário do limiar auditivo, é uma perda auditiva temporária após a exposição a sons altos por longos períodos. Isso é comum após shows, festas ou em locais com muito ruído, onde o volume ultrapassa o limite seguro para os ouvidos.

Quando expostos a ruídos intensos, as células ciliadas da cóclea, responsáveis por converter as ondas sonoras em sinais nervosos, ficam sobrecarregadas. Isso provoca uma redução temporária na capacidade auditiva, caracterizando o TTS. Os sintomas incluem surdez temporária, dificuldade para ouvir sons baixos e agudos, zumbido (tinnitus), sensação de ouvido abafado ou pressão. Esses efeitos costumam desaparecer após algumas horas ou dias, conforme as células se recuperam.

O TTS, embora temporário, é um alerta de que os ouvidos foram expostos a níveis sonoros prejudiciais. Exposições repetidas podem causar danos permanentes, chamados de rebaixamento permanente do limiar auditivo (PTS). Por isso, é fundamental tomar o TTS como um aviso para proteger a audição no futuro.

Para prevenir o TTS e evitar danos permanentes, o uso de protetores auriculares em ambientes de som alto, como shows e festas, é essencial. Além disso, é recomendável fazer pausas em ambientes barulhentos e evitar a proximidade com caixas de som. Manter os ouvidos saudáveis é vital, pois uma vez danificada, a audição dificilmente pode ser recuperada.

Se, após um evento ruidoso, você perceber sintomas como zumbido ou perda auditiva temporária, é importante descansar o sistema auditivo. Caso os sintomas persistam, consulte um otorrinolaringologista para avaliação através de exame clínico e audiometria.

#SaudeAuditiva #ProtetoresAuriculares #CuideDosOuvidos

Dr Iulo Barauna
24/092024

O Transitory Threshold Shift (TTS), em português Rebaixamento temporário do limiar auditivo, é uma perda auditiva temporária após a exposição a sons altos por longos períodos. Isso é comum após shows, festas ou em locais com muito ruído, onde o volume ultrapassa o limite seguro para os ouvidos.

Quando expostos a ruídos intensos, as células ciliadas da cóclea, responsáveis por converter as ondas sonoras em sinais nervosos, ficam sobrecarregadas. Isso provoca uma redução temporária na capacidade auditiva, caracterizando o TTS. Os sintomas incluem surdez temporária, dificuldade para ouvir sons baixos e agudos, zumbido (tinnitus), sensação de ouvido abafado ou pressão. Esses efeitos costumam desaparecer após algumas horas ou dias, conforme as células se recuperam.

O TTS, embora temporário, é um alerta de que os ouvidos foram expostos a níveis sonoros prejudiciais. Exposições repetidas podem causar danos permanentes, chamados de rebaixamento permanente do limiar auditivo (PTS). Por isso, é fundamental tomar o TTS como um aviso para proteger a audição no futuro.

Para prevenir o TTS e evitar danos permanentes, o uso de protetores auriculares em ambientes de som alto, como shows e festas, é essencial. Além disso, é recomendável fazer pausas em ambientes barulhentos e evitar a proximidade com caixas de som. Manter os ouvidos saudáveis é vital, pois uma vez danificada, a audição dificilmente pode ser recuperada.

Se, após um evento ruidoso, você perceber sintomas como zumbido ou perda auditiva temporária, é importante descansar o sistema auditivo. Caso os sintomas persistam, consulte um otorrinolaringologista para avaliação através de exame clínico e audiometria.

#SaudeAuditiva #ProtetoresAuriculares #CuideDosOuvidos

Dr Iulo Barauna
24/092024

23º Congresso da Fundação Otorrino da FMUSP

É sempre uma honra compartilhar experiências ao lado de colegas tão talentosos. Discutir temas como a otosclerose em um ambiente amigável foi muito enriquecedor. A troca de conhecimentos e vivências é essencial para que possamos evoluir tanto na prática médica.
Que esses momentos fortaleçam ainda mais nossos laços profissionais e pessoais

Meu muito obrigado,

Dr Iulo Barauna
12/09/2024

23º Congresso da Fundação Otorrino da FMUSP

É sempre uma honra compartilhar experiências ao lado de colegas tão talentosos. Discutir temas como a otosclerose em um ambiente amigável foi muito enriquecedor. A troca de conhecimentos e vivências é essencial para que possamos evoluir tanto na prática médica.
Que esses momentos fortaleçam ainda mais nossos laços profissionais e pessoais

Meu muito obrigado,

Dr Iulo Barauna
12/09/2024

A hiperacusia é um problema auditivo caracterizado pela hipersensibilidade a sons habituais do dia a dia, que, para a maioria das pessoas, seriam inofensivos ou até agradáveis.
Quem sofre com hiperacusia pode sentir dor, desconforto ou até mesmo um forte incômodo diante de sons como batida de talheres, o toque de uma campainha ou o som de uma risada. Essa condição pode ser debilitante, interferindo na vida social, no trabalho e no bem-estar emocional.
A hiperacusia muitas vezes está associada a outros distúrbios de intolerância a sons, como misofonia (aversão a sons específicos) e fonofobia (medo de sons).
A experiência de viver com hiperacusia pode ser comparada a um estado de alerta constante, semelhante ao que ocorre em crises de enxaqueca. Assim como na enxaqueca, onde a exposição à luz e ao som pode exacerbar a dor, na hiperacusia, a exposição a certos sons desencadeia uma resposta exagerada e dolorosa. Em ambos os casos, os estímulos que, sob circunstâncias normais, não causariam desconforto, tornam-se intoleráveis.
Tanto a hiperacusia quanto a enxaqueca podem resultar em isolamento social, ansiedade e depressão, pois as pessoas afetadas passam a evitar situações que possam desencadear crises.
É importante destacar que, assim como a enxaqueca, a hiperacusia é uma condição complexa e multifatorial. As causas podem variar desde danos ao sistema auditivo até questões neurológicas e psicológicas. O tratamento da hiperacusia, assim como o da enxaqueca, exige uma abordagem individualizada, que pode incluir terapia sonora, uso de protetores auriculares, e apoio psicológico para ajudar na adaptação ao ambiente sonoro.
Ambas as condições destacam a importância de um diagnóstico difícil , mas necessário; e de um tratamento adequado, uma vez que a falta de compreensão sobre esses distúrbios pode agravar o sofrimento dos pacientes. Ao reconhecer os paralelos entre a hiperacusia e a enxaqueca, podemos entender melhor como essas condições impactam a vida das pessoas e a necessidade de tratamento especializado.

#Hiperacusia #IntoleranciaASons #SaudeAuditiva

11/09/2024

A hiperacusia é um problema auditivo caracterizado pela hipersensibilidade a sons habituais do dia a dia, que, para a maioria das pessoas, seriam inofensivos ou até agradáveis.
Quem sofre com hiperacusia pode sentir dor, desconforto ou até mesmo um forte incômodo diante de sons como batida de talheres, o toque de uma campainha ou o som de uma risada. Essa condição pode ser debilitante, interferindo na vida social, no trabalho e no bem-estar emocional.
A hiperacusia muitas vezes está associada a outros distúrbios de intolerância a sons, como misofonia (aversão a sons específicos) e fonofobia (medo de sons).
A experiência de viver com hiperacusia pode ser comparada a um estado de alerta constante, semelhante ao que ocorre em crises de enxaqueca. Assim como na enxaqueca, onde a exposição à luz e ao som pode exacerbar a dor, na hiperacusia, a exposição a certos sons desencadeia uma resposta exagerada e dolorosa. Em ambos os casos, os estímulos que, sob circunstâncias normais, não causariam desconforto, tornam-se intoleráveis.
Tanto a hiperacusia quanto a enxaqueca podem resultar em isolamento social, ansiedade e depressão, pois as pessoas afetadas passam a evitar situações que possam desencadear crises.
É importante destacar que, assim como a enxaqueca, a hiperacusia é uma condição complexa e multifatorial. As causas podem variar desde danos ao sistema auditivo até questões neurológicas e psicológicas. O tratamento da hiperacusia, assim como o da enxaqueca, exige uma abordagem individualizada, que pode incluir terapia sonora, uso de protetores auriculares, e apoio psicológico para ajudar na adaptação ao ambiente sonoro.
Ambas as condições destacam a importância de um diagnóstico difícil , mas necessário; e de um tratamento adequado, uma vez que a falta de compreensão sobre esses distúrbios pode agravar o sofrimento dos pacientes. Ao reconhecer os paralelos entre a hiperacusia e a enxaqueca, podemos entender melhor como essas condições impactam a vida das pessoas e a necessidade de tratamento especializado.

#Hiperacusia #IntoleranciaASons #SaudeAuditiva

11/09/2024

A Apple deu um passo audacioso ao introduzir funcionalidades de aparelhos auditivos na nova geração dos AirPods Pro, revolucionando o mercado de saúde auditiva. Este já era um.camimho anunciado a alguns anos ... E muito aguardado!

Por um lado, a conveniência de ter fones de ouvido e aparelhos auditivos integrados em um único dispositivo é um avanço significativo, tornando o cuidado auditivo mais acessível, especialmente para quem tem perda auditiva leve a moderada. A integração com o iPhone permite ajustes personalizados em tempo real, oferecendo uma experiência auditiva sob medida para cada usuário. Além disso, o design discreto dos AirPods Pro atrai aqueles que buscam uma solução que não seja visualmente identificada como um aparelho auditivo. Muitos estudos de preferência estetica foram conduzidos ao longo dos ultimos anos.

Entretanto, há pontos a serem considerados com cautela. Primeiro, embora sejam uma solução conveniente, os AirPods Pro não sao os aparelhos auditivos tradicionais, que são calibrados para diferentes níveis de perda auditiva e oferecem uma precisão muito maior para casos mais graves. A duração da bateria dos AirPods Pro, embora razoável para uso cotidiano como fones de ouvido, pode ser insuficiente para quem depende deles durante todo o dia para assistência auditiva. Outro ponto de atenção é a acessibilidade financeira; apesar de serem mais acessíveis que muitos aparelhos auditivos, ainda representam um investimento significativo.

Essa nova tecnologia da Apple marca um movimento importante em direção à convergência entre saúde e tecnologia de consumo, oferecendo uma alternativa inovadora para quem está começando a manifestar sintomas auditivos.

Na minha opinião este é um avanço muito importante em termos de acessibilidade para pessoas com perdas leves até moderadas e que não tem condições de comprar aparelhos aditivos modernos e com recursos altamente tecnologicos. Um ponto negativo é ausência de uma audiologista para fazer a programação desses dispositivos de forma adequada e em linha com a perda auditiva do paciente.

. #Apple #Tecnologia #AparelhosAuditivos #Inovação

Dr Iulo
09/09/2024

A Apple deu um passo audacioso ao introduzir funcionalidades de aparelhos auditivos na nova geração dos AirPods Pro, revolucionando o mercado de saúde auditiva. Este já era um.camimho anunciado a alguns anos ... E muito aguardado!

Por um lado, a conveniência de ter fones de ouvido e aparelhos auditivos integrados em um único dispositivo é um avanço significativo, tornando o cuidado auditivo mais acessível, especialmente para quem tem perda auditiva leve a moderada. A integração com o iPhone permite ajustes personalizados em tempo real, oferecendo uma experiência auditiva sob medida para cada usuário. Além disso, o design discreto dos AirPods Pro atrai aqueles que buscam uma solução que não seja visualmente identificada como um aparelho auditivo. Muitos estudos de preferência estetica foram conduzidos ao longo dos ultimos anos.

Entretanto, há pontos a serem considerados com cautela. Primeiro, embora sejam uma solução conveniente, os AirPods Pro não sao os aparelhos auditivos tradicionais, que são calibrados para diferentes níveis de perda auditiva e oferecem uma precisão muito maior para casos mais graves. A duração da bateria dos AirPods Pro, embora razoável para uso cotidiano como fones de ouvido, pode ser insuficiente para quem depende deles durante todo o dia para assistência auditiva. Outro ponto de atenção é a acessibilidade financeira; apesar de serem mais acessíveis que muitos aparelhos auditivos, ainda representam um investimento significativo.

Essa nova tecnologia da Apple marca um movimento importante em direção à convergência entre saúde e tecnologia de consumo, oferecendo uma alternativa inovadora para quem está começando a manifestar sintomas auditivos.

Na minha opinião este é um avanço muito importante em termos de acessibilidade para pessoas com perdas leves até moderadas e que não tem condições de comprar aparelhos aditivos modernos e com recursos altamente tecnologicos. Um ponto negativo é ausência de uma audiologista para fazer a programação desses dispositivos de forma adequada e em linha com a perda auditiva do paciente.

. #Apple #Tecnologia #AparelhosAuditivos #Inovação

Dr Iulo
09/09/2024

A tontura no pós-operatório do implante coclear bilateral é uma complicação que pode ocorrer, embora não seja muito comum. Essa sensação de vertigem pode ser causada pela manipulação do labirinto durante a cirurgia, pela introdução do feixe de eletrodos dentro da cóclea, ou pela alteração na pressão dos líquidos do ouvido interno. Além disso, o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, pode levar um tempo para se adaptar ao novo estímulo auditivo gerado pelo implante, especialmente em cirurgias bilaterais, onde ambos os ouvidos são implantados.

Essas ocorrências são mais comuns em pacientes com histórico prévio de problemas de equilíbrio, em cirurgias mais complexas, ou quando a colocação do eletrodo exige maior manipulação intra operatória no ouvido interno. Os sintomas podem variar de leves a intensos e, geralmente, aparecem nas primeiras semanas após a cirurgia.

O tratamento envolve, em primeiro lugar, o acompanhamento próximo pelo médico. A fisioterapia vestibular é frequentemente recomendada para ajudar na adaptação e melhorar o equilíbrio. Em casos mais graves, pode ser necessário ajustar os parâmetros do implante ou, raramente, considerar uma nova intervenção.

É fundamental que pacientes e familiares estejam cientes dessa possibilidade em implantes bilaterais e mantenham contato próximo com a equipe médica para garantir uma recuperação segura e eficaz.

#ImplanteCoclear #SaúdeAuditiva #RecuperaçãoSegura

@cassiasamz
Iulo Barauna
10/09/2024

A tontura no pós-operatório do implante coclear bilateral é uma complicação que pode ocorrer, embora não seja muito comum. Essa sensação de vertigem pode ser causada pela manipulação do labirinto durante a cirurgia, pela introdução do feixe de eletrodos dentro da cóclea, ou pela alteração na pressão dos líquidos do ouvido interno. Além disso, o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, pode levar um tempo para se adaptar ao novo estímulo auditivo gerado pelo implante, especialmente em cirurgias bilaterais, onde ambos os ouvidos são implantados.

Essas ocorrências são mais comuns em pacientes com histórico prévio de problemas de equilíbrio, em cirurgias mais complexas, ou quando a colocação do eletrodo exige maior manipulação intra operatória no ouvido interno. Os sintomas podem variar de leves a intensos e, geralmente, aparecem nas primeiras semanas após a cirurgia.

O tratamento envolve, em primeiro lugar, o acompanhamento próximo pelo médico. A fisioterapia vestibular é frequentemente recomendada para ajudar na adaptação e melhorar o equilíbrio. Em casos mais graves, pode ser necessário ajustar os parâmetros do implante ou, raramente, considerar uma nova intervenção.

É fundamental que pacientes e familiares estejam cientes dessa possibilidade em implantes bilaterais e mantenham contato próximo com a equipe médica para garantir uma recuperação segura e eficaz.

#ImplanteCoclear #SaúdeAuditiva #RecuperaçãoSegura

@cassiasamz
Iulo Barauna
10/09/2024

As queixas nasais estão entre as principais em consultórios médicos em São Paulo e são temas habituais por otorrinolaringologistas.
Problemas respiratórios, muitas vezes causados por um septo nasal desviado ou por cornetos nasais aumentados, podem impactar significativamente a qualidade de vida. Uma respiração de má qualidade não só afeta o sono, causando roncos e apneia, como também compromete o desempenho em atividades físicas. Atletas e pessoas ativas muitas vezes percebem uma queda no rendimento devido à dificuldade em respirar corretamente, o que pode ser resolvido com a cirurgia adequada.
Uma delas é a septoplastia, procedimento que corrige o septo nasal desviado; reposicionar essa estrutura na linha central do nariz, aliviando a obstrução nasal pode fazer toda a diferença. Além disso, a turbinectomia, que reduz o tamanho dos cornetos nasais, contribui para um fluxo de ar mais livre pelas vias nasais. Juntos, esses procedimentos promovem uma respiração mais eficiente, melhorando não apenas o sono, mas também a capacidade respiratória durante o exercício físico.
Em casos mais complexos, pode ser necessário realizar procedimentos nos seios da face, como as sinusectomias , para limpar conteúdos acumulados e prevenir infecções recorrentes. Essas cirurgias, embora rotineiras, trazem resultados significativos com um baixo índice de complicações. O pós-operatório geralmente é tranquilo, com recuperação rápida e poucas restrições, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades diárias em um curto período de tempo.
Seguir as orientações médicas durante o período de recuperação é crucial para garantir o sucesso do procedimento. Assim, os pacientes podem desfrutar de uma respiração mais livre, melhorar o sono, o desempenho esportivo e, consequentemente, a qualidade de vida.
Essas cirurgias, além de resolverem problemas funcionais, têm um impacto positivo e duradouro no bem-estar geral dos pacientes.

#RespireMelhor #QualidadeDeVida #CirurgiaNasal

As queixas nasais estão entre as principais em consultórios médicos em São Paulo e são temas habituais por otorrinolaringologistas.
Problemas respiratórios, muitas vezes causados por um septo nasal desviado ou por cornetos nasais aumentados, podem impactar significativamente a qualidade de vida. Uma respiração de má qualidade não só afeta o sono, causando roncos e apneia, como também compromete o desempenho em atividades físicas. Atletas e pessoas ativas muitas vezes percebem uma queda no rendimento devido à dificuldade em respirar corretamente, o que pode ser resolvido com a cirurgia adequada.
Uma delas é a septoplastia, procedimento que corrige o septo nasal desviado; reposicionar essa estrutura na linha central do nariz, aliviando a obstrução nasal pode fazer toda a diferença. Além disso, a turbinectomia, que reduz o tamanho dos cornetos nasais, contribui para um fluxo de ar mais livre pelas vias nasais. Juntos, esses procedimentos promovem uma respiração mais eficiente, melhorando não apenas o sono, mas também a capacidade respiratória durante o exercício físico.
Em casos mais complexos, pode ser necessário realizar procedimentos nos seios da face, como as sinusectomias , para limpar conteúdos acumulados e prevenir infecções recorrentes. Essas cirurgias, embora rotineiras, trazem resultados significativos com um baixo índice de complicações. O pós-operatório geralmente é tranquilo, com recuperação rápida e poucas restrições, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades diárias em um curto período de tempo.
Seguir as orientações médicas durante o período de recuperação é crucial para garantir o sucesso do procedimento. Assim, os pacientes podem desfrutar de uma respiração mais livre, melhorar o sono, o desempenho esportivo e, consequentemente, a qualidade de vida.
Essas cirurgias, além de resolverem problemas funcionais, têm um impacto positivo e duradouro no bem-estar geral dos pacientes.

#RespireMelhor #QualidadeDeVida #CirurgiaNasal

A relação entre diabetes mellitus e perda auditiva é cada vez mais estudada, especialmente com o aumento na ocorrência de diabetes no mundo. Estudos indicam que pessoas com diabetes têm cerca de duas vezes mais chances de desenvolver perda auditiva em comparação com a população sem diabetes. Especificamente, pesquisas conduzidas pelo National Institutes of Health (NIH) nos Estados Unidos descobriram que aproximadamente 21% das pessoas com diabetes têm perda auditiva, em comparação com 9% na população em geral que não tem a doença.o excesso de níveis de açúcar no diabetes pode prejudicar não apenas os vasos sanguíneos e nervos periféricos, mas também as estruturas do ouvido interno, responsáveis pela audição
O diabetes mellitus é uma condição crônica que impede o corpo de regular adequadamente a glicose no sangue, podendo causar danos aos vasos sanguíneos em várias partes do corpo, incluindo os ouvidos. Essas estruturas auditivas dependem de um bom fluxo sanguíneo para funcionar corretamente, e uma possivel redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes devido ao diabetes pode levar à perda auditiva progressiva. Além disso, a diabetes pode causar neuropatias, que são danos aos nervos periféricos e isso inclui os nervos que transmitem os sinais sonoros ao cérebro, resultando em perda auditiva neurossensorial, que geralmente é irreversível.

Embora a perda auditiva relacionada ao envelhecimento seja comum, o diabetes pode acelerar esse processo, desenvolvendo-se em pessoas mais jovens. Por isso, pessoas com diabetes devem realizar exames auditivos regularmente.

A detecção precoce pode ajudar a minimizar os impactos na qualidade de vida, permitindo intervenções precoces e mais eficazes, geralmente com o uso de aparelhos auditivos.Mas é claro que é fundamental controlar os níveis de glicose e assim evitar complicações, incluindo a perda auditiva. Alem disso, manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios regulares, pode fazer uma grande diferença na preservação da audição.

#DiabetesEAudição #SaúdeAuditiva

A relação entre diabetes mellitus e perda auditiva é cada vez mais estudada, especialmente com o aumento na ocorrência de diabetes no mundo. Estudos indicam que pessoas com diabetes têm cerca de duas vezes mais chances de desenvolver perda auditiva em comparação com a população sem diabetes. Especificamente, pesquisas conduzidas pelo National Institutes of Health (NIH) nos Estados Unidos descobriram que aproximadamente 21% das pessoas com diabetes têm perda auditiva, em comparação com 9% na população em geral que não tem a doença.o excesso de níveis de açúcar no diabetes pode prejudicar não apenas os vasos sanguíneos e nervos periféricos, mas também as estruturas do ouvido interno, responsáveis pela audição
O diabetes mellitus é uma condição crônica que impede o corpo de regular adequadamente a glicose no sangue, podendo causar danos aos vasos sanguíneos em várias partes do corpo, incluindo os ouvidos. Essas estruturas auditivas dependem de um bom fluxo sanguíneo para funcionar corretamente, e uma possivel redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes devido ao diabetes pode levar à perda auditiva progressiva. Além disso, a diabetes pode causar neuropatias, que são danos aos nervos periféricos e isso inclui os nervos que transmitem os sinais sonoros ao cérebro, resultando em perda auditiva neurossensorial, que geralmente é irreversível.

Embora a perda auditiva relacionada ao envelhecimento seja comum, o diabetes pode acelerar esse processo, desenvolvendo-se em pessoas mais jovens. Por isso, pessoas com diabetes devem realizar exames auditivos regularmente.

A detecção precoce pode ajudar a minimizar os impactos na qualidade de vida, permitindo intervenções precoces e mais eficazes, geralmente com o uso de aparelhos auditivos.Mas é claro que é fundamental controlar os níveis de glicose e assim evitar complicações, incluindo a perda auditiva. Alem disso, manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios regulares, pode fazer uma grande diferença na preservação da audição.

#DiabetesEAudição #SaúdeAuditiva

Na minha jornada, tanto pessoal quanto como médico, vejo o impacto profundo das escolhas que fazemos. Cada decisão, seja na vida familiar ou dentro de um consultório, carrega um peso emocional enorme. Escolher o melhor tratamento, a cirurgia mais adequada ou as palavras certas para acalmar um paciente é um exercício constante de empatia e confiança. Na vida pessoal, não é muito diferente.Somos moldados por quem somos no momento em que escolhemos, pelas experiências que vivemos e pelo ambiente que nos cerca
Ao olhar para trás, percebemos que, apesar da aparente imensidão do peso das decisões, sempre fizemos o melhor que podíamos com o conhecimento e a maturidade que tínhamos à época. Se voltássemos no tempo, provavelmente não teríamos a sabedoria que o presente nos proporciona agora. Cada passo dado, cada decisão tomada, foi parte essencial na construção de quem nos tornamos hoje
Na medicina, em especial na otorrinolaringologia, testemunhei o progresso dos últimos 20 anos. Tumores que antes exigiam cirurgias invasivas, agora são tratados com radiocirurgia, trazendo segurança e vida digna. Reconstruções otológicas, que no passado tinham poucas chances de sucesso, hoje são substituídas por próteses de via ossea. Avanços nos implantes cocleares, oferecendo aos pacientes soluções que antes eram impensáveis. A evolução tecnológica trouxe luz e precisão para procedimentos que pareciam distantes do nosso alcance.
Não é apenas o tempo que nos molda, mas as ferramentas que ele nos dá e as oportunidades que se abrem. Somos mais completos, não apenas por termos vivido, mas porque crescemos com o progresso que nos cercou e nos aprimorou como profissionais e como pessoa
Evoluir é parte da nossa essência, e reconhecer a necessidade da mudança é o que nos permite construir um futuro melhor, com mais sabedoria e sensibilidade.A verdadeira beleza da vida está em reconhecer que esse processo de transformação pessoal é infinito. Cada dia nos guia, nos molda para o que o amanhã trará, seja em nossa profissão ou em nossa vida pessoal. É nesse constante crescimento que encontramos a essência da nossa existência , aprendendo a abraçar cada mudança com coragem, amor e gratidão

05/09/24

Na minha jornada, tanto pessoal quanto como médico, vejo o impacto profundo das escolhas que fazemos. Cada decisão, seja na vida familiar ou dentro de um consultório, carrega um peso emocional enorme. Escolher o melhor tratamento, a cirurgia mais adequada ou as palavras certas para acalmar um paciente é um exercício constante de empatia e confiança. Na vida pessoal, não é muito diferente.Somos moldados por quem somos no momento em que escolhemos, pelas experiências que vivemos e pelo ambiente que nos cerca
Ao olhar para trás, percebemos que, apesar da aparente imensidão do peso das decisões, sempre fizemos o melhor que podíamos com o conhecimento e a maturidade que tínhamos à época. Se voltássemos no tempo, provavelmente não teríamos a sabedoria que o presente nos proporciona agora. Cada passo dado, cada decisão tomada, foi parte essencial na construção de quem nos tornamos hoje
Na medicina, em especial na otorrinolaringologia, testemunhei o progresso dos últimos 20 anos. Tumores que antes exigiam cirurgias invasivas, agora são tratados com radiocirurgia, trazendo segurança e vida digna. Reconstruções otológicas, que no passado tinham poucas chances de sucesso, hoje são substituídas por próteses de via ossea. Avanços nos implantes cocleares, oferecendo aos pacientes soluções que antes eram impensáveis. A evolução tecnológica trouxe luz e precisão para procedimentos que pareciam distantes do nosso alcance.
Não é apenas o tempo que nos molda, mas as ferramentas que ele nos dá e as oportunidades que se abrem. Somos mais completos, não apenas por termos vivido, mas porque crescemos com o progresso que nos cercou e nos aprimorou como profissionais e como pessoa
Evoluir é parte da nossa essência, e reconhecer a necessidade da mudança é o que nos permite construir um futuro melhor, com mais sabedoria e sensibilidade.A verdadeira beleza da vida está em reconhecer que esse processo de transformação pessoal é infinito. Cada dia nos guia, nos molda para o que o amanhã trará, seja em nossa profissão ou em nossa vida pessoal. É nesse constante crescimento que encontramos a essência da nossa existência , aprendendo a abraçar cada mudança com coragem, amor e gratidão

05/09/24

O zumbido incapacitante é um dos sintomas que mais afligem os pacientes, especialmente quando pouco pode ser feito do ponto de vista medicamentoso ou através de uso de Aparelhos Auditivos
A reabilitação auditiva em perdas unilaterais com implante coclear tem se mostrado uma alternativa promissora, principalmente quando o zumbido unilateral e incapacitante, que ocorre após perda auditiva súbita ou patologias que afetam o nervo auditivo, se torna um desafio significativo.

Embora a origem exata do zumbido seja desconhecida, o que complica seu tratamento, o implante coclear pode ser uma opção viável em casos de perda auditiva unilateral profunda, onde aparelhos auditivos convencionais nao se mostraram eficazes. Estudos recentes indicam que muitos pacientes experimentam uma supressão significativa do zumbido após a implantação coclear. Um estudo publicado no Journal of Otology revelou que até 60% dos pacientes relatam melhora na percepção do zumbido unilateral após o implante. Porém, os resultados variam.

Há também evidências que apontam para resultados parciais ou ausência de melhora significativa no controle do zumbido após a cirurgia. Alguns pacientes, mesmo com melhora auditiva, continuam a perceber o zumbido, o que pode ser frustrante. Esses resultados sugerem que a eficácia do implante coclear no tratamento do zumbido pode estar ligada a fatores individuais, como a causa específica do zumbido, que pode incluir ainda adicionais como aspectos psicossomáticos, emocionais e distúrbios ansiosos.

Portanto, é crucial que as expectativas do paciente sejam bem geridas. O implante coclear pode proporcionar melhorias auditivas e, em muitos casos, ajudar no controle do zumbido unilateral incapacitante. No entanto, a completa supressão do zumbido não é uma.vwrteza e pode depender de fatores além da perda auditiva, como a saúde emocional e mental do paciente. A decisão de realizar um implante coclear deve ser cuidadosamente discutida com um especialista.

.#ImplanteCoclear #ReabilitaçãoAuditiva #ZumbidoUnilateral

Dr Iulo Barauna
05/09/2024

O zumbido incapacitante é um dos sintomas que mais afligem os pacientes, especialmente quando pouco pode ser feito do ponto de vista medicamentoso ou através de uso de Aparelhos Auditivos
A reabilitação auditiva em perdas unilaterais com implante coclear tem se mostrado uma alternativa promissora, principalmente quando o zumbido unilateral e incapacitante, que ocorre após perda auditiva súbita ou patologias que afetam o nervo auditivo, se torna um desafio significativo.

Embora a origem exata do zumbido seja desconhecida, o que complica seu tratamento, o implante coclear pode ser uma opção viável em casos de perda auditiva unilateral profunda, onde aparelhos auditivos convencionais nao se mostraram eficazes. Estudos recentes indicam que muitos pacientes experimentam uma supressão significativa do zumbido após a implantação coclear. Um estudo publicado no Journal of Otology revelou que até 60% dos pacientes relatam melhora na percepção do zumbido unilateral após o implante. Porém, os resultados variam.

Há também evidências que apontam para resultados parciais ou ausência de melhora significativa no controle do zumbido após a cirurgia. Alguns pacientes, mesmo com melhora auditiva, continuam a perceber o zumbido, o que pode ser frustrante. Esses resultados sugerem que a eficácia do implante coclear no tratamento do zumbido pode estar ligada a fatores individuais, como a causa específica do zumbido, que pode incluir ainda adicionais como aspectos psicossomáticos, emocionais e distúrbios ansiosos.

Portanto, é crucial que as expectativas do paciente sejam bem geridas. O implante coclear pode proporcionar melhorias auditivas e, em muitos casos, ajudar no controle do zumbido unilateral incapacitante. No entanto, a completa supressão do zumbido não é uma.vwrteza e pode depender de fatores além da perda auditiva, como a saúde emocional e mental do paciente. A decisão de realizar um implante coclear deve ser cuidadosamente discutida com um especialista.

.#ImplanteCoclear #ReabilitaçãoAuditiva #ZumbidoUnilateral

Dr Iulo Barauna
05/09/2024

As pessoas surdas no Brasil têm direito a diversos benefícios sociais que visam promover a inclusão e garantir uma vida digna.

Um dos principais é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que assegura um salário mínimo mensal para aqueles que não têm condições de se sustentar ou de serem sustentados por suas famílias. Este benefício é fundamental para pessoas com deficiência,que enfrentam dificuldades adicionais para se inserir no mercado de trabalho. Além do BPC, a aposentadoria especial também está disponível para pessoas com deficiência, incluindo surdos, por meio da Lei Complementar nº 142/2013. Essa lei permite que os surdos se aposentem com tempo de contribuição reduzido, levando em consideração o grau de deficiência, quando avaliadas as barreiras enfrentadas por essas pessoas ao longo de suas vidas laborais.
Outro benefício importante é a isenção de impostos, como o Imposto de Renda, sobre os rendimentos de aposentadoria, pensão ou reforma, quando decorrentes de uma condição de deficiência. Além disso, surdos que precisam de veículos adaptados para sua mobilidade têm direito à isenção de impostos na compra de automóveis, como IPI, ICMS, IPVA e IOF, o que facilita a aquisição de um meio de transporte que atenda às suas necessidades específicas.
O Passe Livre é outro benefício que garante o transporte interestadual gratuito para pessoas com deficiência, incluindo surdos, em ônibus, trens ou barcos. Em Sao Paulo tem o vale do SPTrans (SP Capital) ,benefício é essencial para que os surdos possam se deslocar pela cidade seja para tratamento de saúde, visita a familiares ou outras necessidades.
A Lei Brasileira de Inclusão, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, também assegura prioridade em programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo governo, garantindo que as pessoas surdas tenham acesso a moradias adaptadas e acessíveis.
Além disso, o Auxílio-Inclusão, instituído recentemente, é voltado para pessoas com deficiência que já recebem o BPC e conseguem um emprego formal, permitindo que elas continuem a receber um apoio financeiro enquanto se inserem no mercado de trabalho.

Dr Iulo Barauna

As pessoas surdas no Brasil têm direito a diversos benefícios sociais que visam promover a inclusão e garantir uma vida digna.

Um dos principais é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que assegura um salário mínimo mensal para aqueles que não têm condições de se sustentar ou de serem sustentados por suas famílias. Este benefício é fundamental para pessoas com deficiência,que enfrentam dificuldades adicionais para se inserir no mercado de trabalho. Além do BPC, a aposentadoria especial também está disponível para pessoas com deficiência, incluindo surdos, por meio da Lei Complementar nº 142/2013. Essa lei permite que os surdos se aposentem com tempo de contribuição reduzido, levando em consideração o grau de deficiência, quando avaliadas as barreiras enfrentadas por essas pessoas ao longo de suas vidas laborais.
Outro benefício importante é a isenção de impostos, como o Imposto de Renda, sobre os rendimentos de aposentadoria, pensão ou reforma, quando decorrentes de uma condição de deficiência. Além disso, surdos que precisam de veículos adaptados para sua mobilidade têm direito à isenção de impostos na compra de automóveis, como IPI, ICMS, IPVA e IOF, o que facilita a aquisição de um meio de transporte que atenda às suas necessidades específicas.
O Passe Livre é outro benefício que garante o transporte interestadual gratuito para pessoas com deficiência, incluindo surdos, em ônibus, trens ou barcos. Em Sao Paulo tem o vale do SPTrans (SP Capital) ,benefício é essencial para que os surdos possam se deslocar pela cidade seja para tratamento de saúde, visita a familiares ou outras necessidades.
A Lei Brasileira de Inclusão, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, também assegura prioridade em programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo governo, garantindo que as pessoas surdas tenham acesso a moradias adaptadas e acessíveis.
Além disso, o Auxílio-Inclusão, instituído recentemente, é voltado para pessoas com deficiência que já recebem o BPC e conseguem um emprego formal, permitindo que elas continuem a receber um apoio financeiro enquanto se inserem no mercado de trabalho.

Dr Iulo Barauna

Traumas auriculares e no conduto auditivo externo são mais comuns do que se imagina, podendo afetar pessoas de todas as idades. As causas variam desde acidentes simples do dia a dia , como a colocação inadequada de objetos no ouvido, até situações mais graves, como impactos diretos na orelha ou queimaduras. Essas lesões podem resultar em dor intensa, perda temporária ou permanente da audição e até mesmo infecções severas se não forem tratadas corretamente. Um trauma auricular pode ocorrer, por exemplo, durante a prática de esportes de contato ou devido a quedas.

Já o conduto auditivo externo, por ser uma região sensível, é frequentemente afetado por traumas causados pelo uso impróprio de cotonetes , que podem perfurar o tímpano ou levar a lesões nas paredes do canal auditivo.

O diagnóstico de um trauma auricular ou lesão no conduto auditivo externo é essencialmente clínico, realizado através de otoscopia (exame local), onde o médico observa diretamente o canal auditivo e o tímpano em busca de sinais de lesão. O tratamento varia de acordo com a gravidade do trauma. Lesões leves, como arranhões ou pequenos cortes, geralmente cicatrizam sozinhos, sendo importante manter a região seca e protegida. Nos casos de perfuração timpânica, o tratamento pode envolver desde a observação, na expectativa que ocorra uma cicatrização espontânea ou até a necessidade de intervenções cirúrgicas para reconstruir o timpano (Timpanoplastias).

Em situações onde há infecção associada, o uso de antibióticos pode ser necessário para prevenir complicações como otites externas, inflamações do canal auditivo, que pode se agravar rapidamente. Para traumas mais graves, como lacerações ou fraturas ósseas locais, a abordagem pode incluir procedimentos cirúrgicos de reconstrução mais extensos.

É fundamental evitar a automedicação ou a tentativa de remover objetos que ficaram no ouvido por conta própria, uma vez que isso pode agravar a lesão. A busca imediata por atendimento médico é crucial para garantir a recuperação completa e assim preservar a audição.

#SaúdeAuditiva #CuidadoComOsOuvidos #Otoproteção

Dr Iulo Barauna
03/09/2024

Traumas auriculares e no conduto auditivo externo são mais comuns do que se imagina, podendo afetar pessoas de todas as idades. As causas variam desde acidentes simples do dia a dia , como a colocação inadequada de objetos no ouvido, até situações mais graves, como impactos diretos na orelha ou queimaduras. Essas lesões podem resultar em dor intensa, perda temporária ou permanente da audição e até mesmo infecções severas se não forem tratadas corretamente. Um trauma auricular pode ocorrer, por exemplo, durante a prática de esportes de contato ou devido a quedas.

Já o conduto auditivo externo, por ser uma região sensível, é frequentemente afetado por traumas causados pelo uso impróprio de cotonetes , que podem perfurar o tímpano ou levar a lesões nas paredes do canal auditivo.

O diagnóstico de um trauma auricular ou lesão no conduto auditivo externo é essencialmente clínico, realizado através de otoscopia (exame local), onde o médico observa diretamente o canal auditivo e o tímpano em busca de sinais de lesão. O tratamento varia de acordo com a gravidade do trauma. Lesões leves, como arranhões ou pequenos cortes, geralmente cicatrizam sozinhos, sendo importante manter a região seca e protegida. Nos casos de perfuração timpânica, o tratamento pode envolver desde a observação, na expectativa que ocorra uma cicatrização espontânea ou até a necessidade de intervenções cirúrgicas para reconstruir o timpano (Timpanoplastias).

Em situações onde há infecção associada, o uso de antibióticos pode ser necessário para prevenir complicações como otites externas, inflamações do canal auditivo, que pode se agravar rapidamente. Para traumas mais graves, como lacerações ou fraturas ósseas locais, a abordagem pode incluir procedimentos cirúrgicos de reconstrução mais extensos.

É fundamental evitar a automedicação ou a tentativa de remover objetos que ficaram no ouvido por conta própria, uma vez que isso pode agravar a lesão. A busca imediata por atendimento médico é crucial para garantir a recuperação completa e assim preservar a audição.

#SaúdeAuditiva #CuidadoComOsOuvidos #Otoproteção

Dr Iulo Barauna
03/09/2024

Muitas vezes no consultório recebemos crianças ou mesmo jovens que são portadores de deficiência auditiva e cujos pais optaram pela cultura surda e habilidades através de libras.
A decisão de optar pelo implante coclear ou pela LIBRAS é uma das questões mais delicadas e debatidas dentro da comunidade surda e no âmbito familiar.
Para muitas famílias, especialmente aquelas com uma nova geração de surdos cujos pais foram reabilitados com LIBRAS, essa escolha não é apenas uma decisão médica, mas uma que toca nas raízes da identidade, cultura e valores familiares. A cultura surda, rica em história e linguagem, oferece um senso de comunidade e pertencimento que muitos temem perder com o uso de tecnologias como o implante coclear. Por outro lado, a possibilidade de acessar o mundo sonoro, de se comunicar através da linguagem oralizada e de aproveitar as oportunidades que o implante coclear pode proporcionar, também é um fator de peso que leva muitos pais a considerarem essa opção.
O filme "Sweet Nothing in My Ear", no Brasil "Nada que eu ouça" lançado em 2008, aborda esse dilema de forma sensível e equilibrada. Ele retrata a história de Dan e Laura, pais de Adam, um menino surdo, que se veem em um impasse. Dan, que ouve, acredita que o implante coclear pode abrir portas para Adam. Ele vê o implante como uma oportunidade para que seu filho tenha uma vida mais fácil, com maior inserção na sociedade ouvinte e, talvez, menos barreiras no futuro. Laura, que é surda, enxerga a questão de forma diferente. Para ela, a surdez não é uma deficiência a ser corrigida, mas uma parte integral de quem Adam é, uma herança cultural que ela teme que seja perdida caso ele se afaste da comunidade surda.
Ao longo do filme, ambos os lados do debate são explorados com profundidade. Não há respostas fáceis neste dilema . Um filme que toca emoções e gera reflexões da percepção do mundo.
Nos faz lembrar que, independentemente da escolha, o mais importante é respeitar e valorizar as diferentes formas de comunicação e de viver o mundo de forma plana
#CulturaSurda #ImplanteCoclear #IdentidadeSurda #surdez

Muitas vezes no consultório recebemos crianças ou mesmo jovens que são portadores de deficiência auditiva e cujos pais optaram pela cultura surda e habilidades através de libras.
A decisão de optar pelo implante coclear ou pela LIBRAS é uma das questões mais delicadas e debatidas dentro da comunidade surda e no âmbito familiar.
Para muitas famílias, especialmente aquelas com uma nova geração de surdos cujos pais foram reabilitados com LIBRAS, essa escolha não é apenas uma decisão médica, mas uma que toca nas raízes da identidade, cultura e valores familiares. A cultura surda, rica em história e linguagem, oferece um senso de comunidade e pertencimento que muitos temem perder com o uso de tecnologias como o implante coclear. Por outro lado, a possibilidade de acessar o mundo sonoro, de se comunicar através da linguagem oralizada e de aproveitar as oportunidades que o implante coclear pode proporcionar, também é um fator de peso que leva muitos pais a considerarem essa opção.
O filme "Sweet Nothing in My Ear", no Brasil "Nada que eu ouça" lançado em 2008, aborda esse dilema de forma sensível e equilibrada. Ele retrata a história de Dan e Laura, pais de Adam, um menino surdo, que se veem em um impasse. Dan, que ouve, acredita que o implante coclear pode abrir portas para Adam. Ele vê o implante como uma oportunidade para que seu filho tenha uma vida mais fácil, com maior inserção na sociedade ouvinte e, talvez, menos barreiras no futuro. Laura, que é surda, enxerga a questão de forma diferente. Para ela, a surdez não é uma deficiência a ser corrigida, mas uma parte integral de quem Adam é, uma herança cultural que ela teme que seja perdida caso ele se afaste da comunidade surda.
Ao longo do filme, ambos os lados do debate são explorados com profundidade. Não há respostas fáceis neste dilema . Um filme que toca emoções e gera reflexões da percepção do mundo.
Nos faz lembrar que, independentemente da escolha, o mais importante é respeitar e valorizar as diferentes formas de comunicação e de viver o mundo de forma plana
#CulturaSurda #ImplanteCoclear #IdentidadeSurda #surdez

A vertigem pós-operatória é uma ocorrência (não uma complicação) relativamente comum após a cirurgia de estapedectomia, o procedimento realizado para tratar a otosclerose, uma condição que causa perda auditiva devido a rigidez do estribo, um dos ossículos do ouvido médio.
A incidência de vertigem ou leve instabilidade após a estapedectomia varia, ocorrendo de 5 a 10 % dos pacientes. Embora geralmente temporária, essa vertigem pode durar de alguns dias a várias semanas, dependendo da gravidade e das causas subjacentes.Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de vertigem após a estapedectomia incluem a manipulação do excessiva do labirinto durante a cirurgia, uma técnica cirúrgica inadequada e, em alguns casos, uma reação do ouvido interno ao material utilizado para substituir o estribo. A pressão aplicada durante a colocação da prótese ou uma protese mal alocada podem irritar as estruturas sensíveis do ouvido interno, resultando em desequilíbrio e vertigem.
Além disso, o trauma causado pela remoção do estribo pode provocar uma resposta inflamatória no labirinto, exacerbando os sintomas de vertigem.Quando a vertigem ocorre no pós-operatório, o tratamento depende da gravidade dos sintomas. Em casos leves, que dao a grande maioria dos casos, o repouso e a administração de medicamentos vestibulossupressores, como a meclizina ou a dimenidrinato, podem ser suficientes para aliviar os sintomas. Para vertigens mais persistentes ou intensas, o uso de corticóides pode ajudar a reduzir a inflamação no ouvido interno.
Outra opção,a reabilitação vestibular, através de exercícios específicos, pode ser recomendada para pacientes que experimentam vertigem prolongada, ajudando a acelerar a recuperação do equilíbrio. Em casos raros, onde a vertigem é severa e incapacitante, pode ser necessário revisar a cirurgia para verificar o posicionamento da prótese ou avaliar outras possibilidades.
Embora a vertigem pós-estapedectomia seja uma preocupação, com o tratamento adequado e acompanhamento médico, a maioria dos pacientes se recupera completamente, retornando à sua vida normal sem maiores complicações.

#Estapedectomia #Vertigem #recuperaçãoauditiva

01/09/24

A vertigem pós-operatória é uma ocorrência (não uma complicação) relativamente comum após a cirurgia de estapedectomia, o procedimento realizado para tratar a otosclerose, uma condição que causa perda auditiva devido a rigidez do estribo, um dos ossículos do ouvido médio.
A incidência de vertigem ou leve instabilidade após a estapedectomia varia, ocorrendo de 5 a 10 % dos pacientes. Embora geralmente temporária, essa vertigem pode durar de alguns dias a várias semanas, dependendo da gravidade e das causas subjacentes.Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de vertigem após a estapedectomia incluem a manipulação do excessiva do labirinto durante a cirurgia, uma técnica cirúrgica inadequada e, em alguns casos, uma reação do ouvido interno ao material utilizado para substituir o estribo. A pressão aplicada durante a colocação da prótese ou uma protese mal alocada podem irritar as estruturas sensíveis do ouvido interno, resultando em desequilíbrio e vertigem.
Além disso, o trauma causado pela remoção do estribo pode provocar uma resposta inflamatória no labirinto, exacerbando os sintomas de vertigem.Quando a vertigem ocorre no pós-operatório, o tratamento depende da gravidade dos sintomas. Em casos leves, que dao a grande maioria dos casos, o repouso e a administração de medicamentos vestibulossupressores, como a meclizina ou a dimenidrinato, podem ser suficientes para aliviar os sintomas. Para vertigens mais persistentes ou intensas, o uso de corticóides pode ajudar a reduzir a inflamação no ouvido interno.
Outra opção,a reabilitação vestibular, através de exercícios específicos, pode ser recomendada para pacientes que experimentam vertigem prolongada, ajudando a acelerar a recuperação do equilíbrio. Em casos raros, onde a vertigem é severa e incapacitante, pode ser necessário revisar a cirurgia para verificar o posicionamento da prótese ou avaliar outras possibilidades.
Embora a vertigem pós-estapedectomia seja uma preocupação, com o tratamento adequado e acompanhamento médico, a maioria dos pacientes se recupera completamente, retornando à sua vida normal sem maiores complicações.

#Estapedectomia #Vertigem #recuperaçãoauditiva

01/09/24

Quando as Palavras Tocam Almas e Deixam Marcas Eternas

Às vezes, nossas palavras e ações, feitas de maneira tão natural, acabam tocando corações de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

Hoje recebi o email acima ( com.esta foto da linda família ) de uma de milhares de pessoas e famílias que tive a honra de acolher ,ao longo desta carreira de quase 25 anos ,SIM se passaram 25 anos !

Foi assim com a consulta da bebê Duda, e hoje saber que aquelas palavras de acolhimento que ofereci naquele momento ainda têm um valor tão grande para ela, me emociona profundamente. Ver que palavras deixaram uma marca duradoura, despertando gratidão até hoje, nos faz perceber o poder que temos de fazer a diferença na vida das pessoas, mesmo sem perceber.
Talvez seja o passar dos anos que nos deixa mais sensíveis e emotivos, mas essa gratidão que vocês carregam nos enche de uma alegria indescritível. Meu sincero agradecimento pelas lindas palavras e por me permitirem compartilhar dessa conexão tão especial.

Meu muito obrigado também
Meu dia certamente ficou mais feliz !
Um abração!
30/08/2024

Quando as Palavras Tocam Almas e Deixam Marcas Eternas

Às vezes, nossas palavras e ações, feitas de maneira tão natural, acabam tocando corações de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

Hoje recebi o email acima ( com.esta foto da linda família ) de uma de milhares de pessoas e famílias que tive a honra de acolher ,ao longo desta carreira de quase 25 anos ,SIM se passaram 25 anos !

Foi assim com a consulta da bebê Duda, e hoje saber que aquelas palavras de acolhimento que ofereci naquele momento ainda têm um valor tão grande para ela, me emociona profundamente. Ver que palavras deixaram uma marca duradoura, despertando gratidão até hoje, nos faz perceber o poder que temos de fazer a diferença na vida das pessoas, mesmo sem perceber.
Talvez seja o passar dos anos que nos deixa mais sensíveis e emotivos, mas essa gratidão que vocês carregam nos enche de uma alegria indescritível. Meu sincero agradecimento pelas lindas palavras e por me permitirem compartilhar dessa conexão tão especial.

Meu muito obrigado também
Meu dia certamente ficou mais feliz !
Um abração!
30/08/2024

Os colesteatomas congênitos são grupos anômalos de células epiteliais que se desenvolvem no ouvido médio ou outras áreas do crânio desde o nascimento.
Diferente dos colesteatomas adquiridos, que surgem devido a infecções crônicas ou perfurações do tímpano, os congênitos têm origem em restos embrionários de células epiteliais não reabsorvidas durante o desenvolvimento fetal. Essas células formam uma cápsula onde ocorre o acúmulo de queratina, criando uma massa que pode crescer e invadir estruturas próximas, causando problemas.O desenvolvimento dos colesteatomas congênitos é lento e silencioso, muitas vezes só sendo detectado quando os sintomas aparecem. Dependendo da localização e do tamanho, eles podem causar perda auditiva, zumbido, tontura e, em casos mais graves, até paralisia facial. Além disso, a presença dessa massa pode levar a infecções crônicas e destruição dos ossículos do ouvido médio, agravando a perda auditiva.
Em casos mais raros, o colesteatoma pode invadir a base do crânio, causando complicações graves como meningite e abscessos cerebrais.
O tratamento dos colesteatomas congênitos é cirúrgico, visando a remoção completa da massa, preservando as estruturas auditivas e minimizando complicações. A cirurgia pode ser complexa, dependendo do tamanho e localização do colesteatoma. O sucesso está na remoção total, pois qualquer remanescente pode levar à recidiva.
Após a cirurgia, é essencial o acompanhamento regular com exames de imagem e avaliações auditivas para garantir que o colesteatoma não volte a se formar e para monitorar a audição do paciente.As complicações do colesteatoma congênito, se não tratado, podem ser graves. Além da perda auditiva progressiva, há risco de destruição das estruturas do ouvido interno, o que pode levar à surdez. A invasão de estruturas vizinhas pode resultar em infecções crônicas, abscessos cerebrais e, em casos extremos, risco de vida.
Por isso, o diagnóstico precoce e a intervenção adequada são cruciais para evitar essas complicações.
#otologia #colesteatoma #audição

Os colesteatomas congênitos são grupos anômalos de células epiteliais que se desenvolvem no ouvido médio ou outras áreas do crânio desde o nascimento.
Diferente dos colesteatomas adquiridos, que surgem devido a infecções crônicas ou perfurações do tímpano, os congênitos têm origem em restos embrionários de células epiteliais não reabsorvidas durante o desenvolvimento fetal. Essas células formam uma cápsula onde ocorre o acúmulo de queratina, criando uma massa que pode crescer e invadir estruturas próximas, causando problemas.O desenvolvimento dos colesteatomas congênitos é lento e silencioso, muitas vezes só sendo detectado quando os sintomas aparecem. Dependendo da localização e do tamanho, eles podem causar perda auditiva, zumbido, tontura e, em casos mais graves, até paralisia facial. Além disso, a presença dessa massa pode levar a infecções crônicas e destruição dos ossículos do ouvido médio, agravando a perda auditiva.
Em casos mais raros, o colesteatoma pode invadir a base do crânio, causando complicações graves como meningite e abscessos cerebrais.
O tratamento dos colesteatomas congênitos é cirúrgico, visando a remoção completa da massa, preservando as estruturas auditivas e minimizando complicações. A cirurgia pode ser complexa, dependendo do tamanho e localização do colesteatoma. O sucesso está na remoção total, pois qualquer remanescente pode levar à recidiva.
Após a cirurgia, é essencial o acompanhamento regular com exames de imagem e avaliações auditivas para garantir que o colesteatoma não volte a se formar e para monitorar a audição do paciente.As complicações do colesteatoma congênito, se não tratado, podem ser graves. Além da perda auditiva progressiva, há risco de destruição das estruturas do ouvido interno, o que pode levar à surdez. A invasão de estruturas vizinhas pode resultar em infecções crônicas, abscessos cerebrais e, em casos extremos, risco de vida.
Por isso, o diagnóstico precoce e a intervenção adequada são cruciais para evitar essas complicações.
#otologia #colesteatoma #audição

A surdez causada por medicamentos, conhecida como ototoxicidade, é uma condição que ocorre quando certos medicamentos prejudicam o ouvido interno, levando à perda auditiva temporária ou permanente. Essa forma de surdez é mais comum do que se imagina e pode ser desencadeada por uma variedade de remédios, incluindo antibióticos, quimioterápicos, diuréticos e até alguns anti-inflamatórios. O risco de desenvolver ototoxicidade depende de fatores como a dosagem, a duração do tratamento e a suscetibilidade individual.Os aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos, são particularmente conhecidos por seu potencial ototóxico, e seu uso prolongado ou em altas doses pode levar a danos irreversíveis às células sensoriais do ouvido interno, responsáveis pela audição.
Entretanto, é importante ressaltar que os analgésicos e anti-inflamatórios mais comuns, como o paracetamol e o ibuprofeno, geralmente são seguros quando usados conforme a prescrição médica. Esses medicamentos, amplamente utilizados no dia a dia para tratar dores e inflamações, possuem um baixo risco de causar danos auditivos, desde que sejam respeitadas as doses recomendadas..Os primeiros sinais de ototoxicidade podem incluir zumbido nos ouvidos, sensação de plenitude auditiva ou perda auditiva leve, mas podem passar despercebidos. No entanto, com o avanço da condição, a perda auditiva pode se tornar mais acentuada e irreversível.
A identificação precoce é fundamental para evitar danos permanentes, sendo importante informar o médico sobre qualquer sintoma auditivo durante o uso de medicamentos com potencial ototóxico. Pacientes em tratamento com esses medicamentos devem ser monitorados de perto, com exames auditivos periódicos para detectar precocemente qualquer alteração.
Quando confirmada, a interrupção ou ajuste da medicação pode ser necessário.A prevenção também é crucial, evitando a automedicação e seguindo rigorosamente as orientações médicas. Entender os riscos associados a determinados tratamentos e estar atento aos sinais de ototoxicidade são passos essenciais para preservar a saúde auditiva e evitar que um tratamento médico se transforme em uma fonte de problemas irreversíveis para a audição.

A surdez causada por medicamentos, conhecida como ototoxicidade, é uma condição que ocorre quando certos medicamentos prejudicam o ouvido interno, levando à perda auditiva temporária ou permanente. Essa forma de surdez é mais comum do que se imagina e pode ser desencadeada por uma variedade de remédios, incluindo antibióticos, quimioterápicos, diuréticos e até alguns anti-inflamatórios. O risco de desenvolver ototoxicidade depende de fatores como a dosagem, a duração do tratamento e a suscetibilidade individual.Os aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos, são particularmente conhecidos por seu potencial ototóxico, e seu uso prolongado ou em altas doses pode levar a danos irreversíveis às células sensoriais do ouvido interno, responsáveis pela audição.
Entretanto, é importante ressaltar que os analgésicos e anti-inflamatórios mais comuns, como o paracetamol e o ibuprofeno, geralmente são seguros quando usados conforme a prescrição médica. Esses medicamentos, amplamente utilizados no dia a dia para tratar dores e inflamações, possuem um baixo risco de causar danos auditivos, desde que sejam respeitadas as doses recomendadas..Os primeiros sinais de ototoxicidade podem incluir zumbido nos ouvidos, sensação de plenitude auditiva ou perda auditiva leve, mas podem passar despercebidos. No entanto, com o avanço da condição, a perda auditiva pode se tornar mais acentuada e irreversível.
A identificação precoce é fundamental para evitar danos permanentes, sendo importante informar o médico sobre qualquer sintoma auditivo durante o uso de medicamentos com potencial ototóxico. Pacientes em tratamento com esses medicamentos devem ser monitorados de perto, com exames auditivos periódicos para detectar precocemente qualquer alteração.
Quando confirmada, a interrupção ou ajuste da medicação pode ser necessário.A prevenção também é crucial, evitando a automedicação e seguindo rigorosamente as orientações médicas. Entender os riscos associados a determinados tratamentos e estar atento aos sinais de ototoxicidade são passos essenciais para preservar a saúde auditiva e evitar que um tratamento médico se transforme em uma fonte de problemas irreversíveis para a audição.

Pacientes que convivem com zumbido costumam ter diversas dúvidas sobre essa condição, que pode impactar significativamente a qualidade de vida.

Uma das primeiras e mais frequentes é se o zumbido tem cura. A expectativa de muitos é poder eliminá-lo completamente, mas, na verdade, o zumbido é um sintoma e não uma doença em si, o que significa que o tratamento depende da causa. Para alguns, é possível conseguir alívio significativo, enquanto outros podem precisar aprender a conviver com ele de forma mais confortável. A maior parte dos casos tem relação com um início de perda auditiva, mesmo sendo nao percebida pelo paciente.

Outra dúvida comum é sobre as causas do zumbido. Pacientes querem entender o que pode estar desencadeando esse incômodo som nos ouvidos. As causas podem variar amplamente, desde exposição prolongada a ruídos altos, que pode danificar as células auditivas, até problemas como perda auditiva relacionada à idade, stress, alterações na circulação sanguínea na coclea ou condições de saúde como hipertensão arterial

Diante dessas incertezas, muitos perguntam se existem tratamentos eficazes para aliviar o zumbido. Eles querem saber sobre as opções disponíveis, que incluem terapias sonoras, uso de aparelhos auditivos, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, medicamentos. Essas terapias isoladas ou em conjunto, tem objetivo de reduzir a percepção do zumbido e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Outra pergunta recorrente é se o zumbido pode piorar com o tempo. O medo de que a intensidade se intensifique ou passe a afetar ambos os ouvidos é comum. Embora a evolução do zumbido dependa da causa envolvida , a identificação e tratamento precoce podem ajudar a evitar que ele se agrave

Por fim, muitos pacientes nos perguntam como o zumbido afetará sua qualidade de vida. Eles querem saber como lidar com o impacto que o zumbido pode ter no sono, na concentração e em suas atividades diárias. Felizmente, com as estratégias adequadas, é possível minimizar o incômodo e aprender a gerenciar o zumbido de forma a preservar o bem-estar geral.

Dica Final - importante é não cair em promessas falsas da internet!

#zumbido #saudeauditiva #tratamentozumbido

Pacientes que convivem com zumbido costumam ter diversas dúvidas sobre essa condição, que pode impactar significativamente a qualidade de vida.

Uma das primeiras e mais frequentes é se o zumbido tem cura. A expectativa de muitos é poder eliminá-lo completamente, mas, na verdade, o zumbido é um sintoma e não uma doença em si, o que significa que o tratamento depende da causa. Para alguns, é possível conseguir alívio significativo, enquanto outros podem precisar aprender a conviver com ele de forma mais confortável. A maior parte dos casos tem relação com um início de perda auditiva, mesmo sendo nao percebida pelo paciente.

Outra dúvida comum é sobre as causas do zumbido. Pacientes querem entender o que pode estar desencadeando esse incômodo som nos ouvidos. As causas podem variar amplamente, desde exposição prolongada a ruídos altos, que pode danificar as células auditivas, até problemas como perda auditiva relacionada à idade, stress, alterações na circulação sanguínea na coclea ou condições de saúde como hipertensão arterial

Diante dessas incertezas, muitos perguntam se existem tratamentos eficazes para aliviar o zumbido. Eles querem saber sobre as opções disponíveis, que incluem terapias sonoras, uso de aparelhos auditivos, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, medicamentos. Essas terapias isoladas ou em conjunto, tem objetivo de reduzir a percepção do zumbido e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Outra pergunta recorrente é se o zumbido pode piorar com o tempo. O medo de que a intensidade se intensifique ou passe a afetar ambos os ouvidos é comum. Embora a evolução do zumbido dependa da causa envolvida , a identificação e tratamento precoce podem ajudar a evitar que ele se agrave

Por fim, muitos pacientes nos perguntam como o zumbido afetará sua qualidade de vida. Eles querem saber como lidar com o impacto que o zumbido pode ter no sono, na concentração e em suas atividades diárias. Felizmente, com as estratégias adequadas, é possível minimizar o incômodo e aprender a gerenciar o zumbido de forma a preservar o bem-estar geral.

Dica Final - importante é não cair em promessas falsas da internet!

#zumbido #saudeauditiva #tratamentozumbido

A reconstrução da cadeia ossicular do ouvido é um procedimento cirúrgico realizado para restaurar ou melhorar a audição em pacientes que sofrem de problemas nos ossículos do ouvido médio.

Essa cirurgia é geralmente indicada em casos de perda auditiva condutiva, onde há uma interrupção na transmissão do som devido a condições como otosclerose, traumas, infecções crônicas, ou a presença de colesteatomas.Os ossículos do ouvido médio são o martelo, bigorna e estribo. Eles são essenciais para a amplificação e transmissão do som. Quando um ou mais desses ossículos são danificados, a condução sonora é interrompida, resultando em uma perda auditiva de condução

A reconstrução ossicular visa reparar essa cadeia interrompida, substituindo ou reparando os ossículos danificados com próteses biocompatíveis ou utilizando partes remanescentes dos próprios ossos do paciente.Existem várias técnicas para realizar a reconstrução ossicular, dependendo da extensão do dano e da condição encontrada. Em alguns casos, pode ser necessário apenas reparar um único osso danificado, enquanto em outros, a substituição completa da cadeia ossicular pode ser necessária. As próteses utilizadas podem ser de materiais sintéticos, como titânio, ou mesmo de origem biológica, dependendo da preferência do cirurgião e das características individuais do paciente.

A reconstrução da cadeia ossicular é bem indicada em pacientes que apresentam perda auditiva condutiva significativa e que não responderam adequadamente ao tratamento clínico ou ao uso de aparelhos auditivos. Ela também é indicada em casos de infecções crônicas do ouvido médio, onde a remoção de tecido danificado e a reconstrução são necessárias para restaurar a função auditiva.As possibilidades de sucesso com esse procedimento são geralmente altas, especialmente em mãos experientes e quando o paciente é cuidadosamente selecionado.

A maioria dos pacientes experimenta uma melhora na audição após a cirurgia, embora o resultado final possa variar dependendo da extensão do dano, da técnica utilizada, e de outros fatores individuais do paciente.

#ReconstruçãoOssicular #CirurgiaAuditiva #Otorrinolaringolo

A reconstrução da cadeia ossicular do ouvido é um procedimento cirúrgico realizado para restaurar ou melhorar a audição em pacientes que sofrem de problemas nos ossículos do ouvido médio.

Essa cirurgia é geralmente indicada em casos de perda auditiva condutiva, onde há uma interrupção na transmissão do som devido a condições como otosclerose, traumas, infecções crônicas, ou a presença de colesteatomas.Os ossículos do ouvido médio são o martelo, bigorna e estribo. Eles são essenciais para a amplificação e transmissão do som. Quando um ou mais desses ossículos são danificados, a condução sonora é interrompida, resultando em uma perda auditiva de condução

A reconstrução ossicular visa reparar essa cadeia interrompida, substituindo ou reparando os ossículos danificados com próteses biocompatíveis ou utilizando partes remanescentes dos próprios ossos do paciente.Existem várias técnicas para realizar a reconstrução ossicular, dependendo da extensão do dano e da condição encontrada. Em alguns casos, pode ser necessário apenas reparar um único osso danificado, enquanto em outros, a substituição completa da cadeia ossicular pode ser necessária. As próteses utilizadas podem ser de materiais sintéticos, como titânio, ou mesmo de origem biológica, dependendo da preferência do cirurgião e das características individuais do paciente.

A reconstrução da cadeia ossicular é bem indicada em pacientes que apresentam perda auditiva condutiva significativa e que não responderam adequadamente ao tratamento clínico ou ao uso de aparelhos auditivos. Ela também é indicada em casos de infecções crônicas do ouvido médio, onde a remoção de tecido danificado e a reconstrução são necessárias para restaurar a função auditiva.As possibilidades de sucesso com esse procedimento são geralmente altas, especialmente em mãos experientes e quando o paciente é cuidadosamente selecionado.

A maioria dos pacientes experimenta uma melhora na audição após a cirurgia, embora o resultado final possa variar dependendo da extensão do dano, da técnica utilizada, e de outros fatores individuais do paciente.

#ReconstruçãoOssicular #CirurgiaAuditiva #Otorrinolaringolo

O tempo seco é um desafio constante para a saúde respiratória, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo. Com a umidade do ar reduzida, tanto adultos quanto crianças sofrem com o impacto nas vias respiratórias.

A secura do ar faz com que as mucosas do nariz, garganta e olhos percam sua umidade natural, deixando-as irritadas e mais vulneráveis a infecções. Isso pode desencadear ou agravar problemas como rinite, sinusite, bronquite e até crises de asma. Em crianças, o quadro é ainda mais delicado, já que seu sistema respiratório ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis a complicações.

Além disso, a poluição do ar, que já é um problema crônico em São Paulo, se intensifica nesse período, aumentando a concentração de partículas irritantes no ar. Esses fatores combinados levam a uma sobrecarga nos consultórios de otorrinolaringologistas, que veem o número de atendimentos crescer significativamente.

Para minikizar os efeitos do tempo seco, é essencial manter a hidratação constante, tanto ingerindo líquidos quanto utilizando umidificadores de ar em casa. Lavagens nasais com soro fisiológico também ajudam a manter as vias aéreas úmidas e limpas. No entanto, em casos de sintomas persistentes ou agravados, a visita a um médico é fundamental para evitar complicações. Assim, fica evidente a importância de cuidar da saúde respiratória durante esses períodos, garantindo um bem-estar geral e evitando problemas maiores no futuro.

#sauderespiratoria #temposeco #otorrinolaringologia

Dr Iulo Barauna
24/08/2024

O tempo seco é um desafio constante para a saúde respiratória, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo. Com a umidade do ar reduzida, tanto adultos quanto crianças sofrem com o impacto nas vias respiratórias.

A secura do ar faz com que as mucosas do nariz, garganta e olhos percam sua umidade natural, deixando-as irritadas e mais vulneráveis a infecções. Isso pode desencadear ou agravar problemas como rinite, sinusite, bronquite e até crises de asma. Em crianças, o quadro é ainda mais delicado, já que seu sistema respiratório ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis a complicações.

Além disso, a poluição do ar, que já é um problema crônico em São Paulo, se intensifica nesse período, aumentando a concentração de partículas irritantes no ar. Esses fatores combinados levam a uma sobrecarga nos consultórios de otorrinolaringologistas, que veem o número de atendimentos crescer significativamente.

Para minikizar os efeitos do tempo seco, é essencial manter a hidratação constante, tanto ingerindo líquidos quanto utilizando umidificadores de ar em casa. Lavagens nasais com soro fisiológico também ajudam a manter as vias aéreas úmidas e limpas. No entanto, em casos de sintomas persistentes ou agravados, a visita a um médico é fundamental para evitar complicações. Assim, fica evidente a importância de cuidar da saúde respiratória durante esses períodos, garantindo um bem-estar geral e evitando problemas maiores no futuro.

#sauderespiratoria #temposeco #otorrinolaringologia

Dr Iulo Barauna
24/08/2024

Confiança

Há alguns meses, inauguramos com muita emoção o nosso mural de pessoas que fizeram parte da nossa história, celebrando as jornadas e as conquistas de cada um que passou por aqui. Hoje, temos a honra de adicionar mais uma pessoa extraordinária a esse mural: Bruna, alguém que se tornou muito mais do que uma paciente ao longo dos anos.

Bruna chegou ao consultório há mais de 15 anos, carregando consigo o peso de uma luta constante contra problemas crônicos de saúde e uma dificuldade auditiva que afetava profundamente sua qualidade de vida. Seus ouvidos, marcados por disfunção da tuba auditiva e colesteatomas, já haviam passado por inúmeras tentativas frustradas de tratamento. Desde a nossa primeira consulta, senti o quanto ela estava desiludida e desanimada, quase sem esperança. Convencê-la de que o tratamento cirúrgico era o único caminho e que poderia ser a solução foi um dos maiores desafios que enfrentei.

Mas Bruna, com sua perseverança notável e a confiança que fomos construindo através da empatia mútua, decidiu nos dar uma chance. A cirurgia trouxe uma nova luz à sua vida, melhorando sua saúde auditiva de maneira significativa, embora a melhora auditiva não tenha sido tão grande quanto esperávamos. Mesmo assim, ela nunca perdeu a fé. Ela queria mais. Entendeu que algumas curas exigem tempo e paciência. E assim, juntos, decidimos pela colocação de uma prótese ancorada ao osso, que finalmente trouxe a melhora nos limiares da audição e possibilitou uma melhor comunicação, que tanto desejávamos.

Bruna é a definição de resiliência. Ela nunca desistiu, mesmo quando o caminho parecia difícil. Ao longo desses anos, ela me ensinou o verdadeiro valor da relação médico-paciente, mostrando que a empatia e a confiança mútua são fundamentais. Hoje, posso dizer com orgulho que, além de uma paciente fiel, Bruna se tornou uma amiga querida. Ela sabe que, com o tempo e perseverança, o que parecia impossível pode se tornar realidade.

Nesta imagem, Bruna coloca sua foto no nosso mural com a mesma liberdade que teria em sua própria casa, escolhendo o lugar onde se sente acolhida e confortável. Que os anos sigam adiante e que você sempre volte

23/08/2024

Confiança

Há alguns meses, inauguramos com muita emoção o nosso mural de pessoas que fizeram parte da nossa história, celebrando as jornadas e as conquistas de cada um que passou por aqui. Hoje, temos a honra de adicionar mais uma pessoa extraordinária a esse mural: Bruna, alguém que se tornou muito mais do que uma paciente ao longo dos anos.

Bruna chegou ao consultório há mais de 15 anos, carregando consigo o peso de uma luta constante contra problemas crônicos de saúde e uma dificuldade auditiva que afetava profundamente sua qualidade de vida. Seus ouvidos, marcados por disfunção da tuba auditiva e colesteatomas, já haviam passado por inúmeras tentativas frustradas de tratamento. Desde a nossa primeira consulta, senti o quanto ela estava desiludida e desanimada, quase sem esperança. Convencê-la de que o tratamento cirúrgico era o único caminho e que poderia ser a solução foi um dos maiores desafios que enfrentei.

Mas Bruna, com sua perseverança notável e a confiança que fomos construindo através da empatia mútua, decidiu nos dar uma chance. A cirurgia trouxe uma nova luz à sua vida, melhorando sua saúde auditiva de maneira significativa, embora a melhora auditiva não tenha sido tão grande quanto esperávamos. Mesmo assim, ela nunca perdeu a fé. Ela queria mais. Entendeu que algumas curas exigem tempo e paciência. E assim, juntos, decidimos pela colocação de uma prótese ancorada ao osso, que finalmente trouxe a melhora nos limiares da audição e possibilitou uma melhor comunicação, que tanto desejávamos.

Bruna é a definição de resiliência. Ela nunca desistiu, mesmo quando o caminho parecia difícil. Ao longo desses anos, ela me ensinou o verdadeiro valor da relação médico-paciente, mostrando que a empatia e a confiança mútua são fundamentais. Hoje, posso dizer com orgulho que, além de uma paciente fiel, Bruna se tornou uma amiga querida. Ela sabe que, com o tempo e perseverança, o que parecia impossível pode se tornar realidade.

Nesta imagem, Bruna coloca sua foto no nosso mural com a mesma liberdade que teria em sua própria casa, escolhendo o lugar onde se sente acolhida e confortável. Que os anos sigam adiante e que você sempre volte

23/08/2024

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Otorrinolaringologia Clínica e Cirurgica

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